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As fortes chuvas na Espanha começaram na segunda-feira (28/10), provocando grandes inundações, destruindo pontes, isolando comunidades e deixando-as sem água, comida e eletricidade. Até o momento, o evento foi considerado o pior desastre do século XXI no país. A chuva intensa foi atribuída a um fenômeno que ocorre quando o ar frio das regiões polares encontra o calor acumulado na superfície, desencadeando chuvas torrenciais e inundações repentinas. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o ciclo hidrológico está se tornando cada vez mais imprevisível, graças ao aumento das temperaturas globais. Isso origina problemas de excesso ou falta d’água. Sendo que, cada fração de aquecimento aumenta o teor de umidade atmosférica e, consequentemente, o risco de eventos extremos de precipitação. Um dos fatores externos que também contribuíram para o desastre foi a falta de chuvas durante o resto do ano, o que deixou o solo incapaz de absorver a água de forma eficiente. Além disso, problemas como a urbanização e a pobreza também agravaram o impacto das inundações. O governo enfrenta críticas sobre o sistema de alerta defasado do país frente aos desastres naturais.

Mais de 200 pessoas morreram enquanto o país foi atingido por uma das enchentes mais mortais, e considerado o pior desastre natural da história da Espanha.

A origem das inundações na Espanha

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