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Nos últimos anos, eventos climáticos extremos vêm se tornando cada vez mais frequentes e intensos ao redor do mundo. No Brasil, o Rio Grande do Sul se tornou o exemplo mais recente dessa nova realidade, enfrentando dois desastres climáticos opostos em um curto intervalo de tempo: em 2024, um dos maiores episódios de enchentes de sua história; em 2025, uma onda de calor sem precedentes. O que antes parecia um fenômeno isolado agora se revela como um padrão alarmante impulsionado pelas mudanças climáticas.

 

Enchentes de 2024: o estado submerso

Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul viveu um dos períodos mais trágicos de sua história. Chuvas torrenciais provocaram enchentes catastróficas, que deixaram mais de 600 mil pessoas desalojadas e causaram a morte de 165 pessoas. As inundações não só destruíram infraestrutura e moradias, mas também trouxeram graves impactos à saúde pública, com um aumento expressivo de doenças como leptospirose, infecções gastrointestinais e respiratórias. As águas paradas também favoreceram a proliferação do mosquito Aedes aegypti, aumentando os casos de dengue na região.

 

Esse desastre não foi um evento isolado. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o aumento da temperatura global intensifica o ciclo hidrológico, tornando as chuvas mais intensas e frequentes. O que ocorreu no Sul do Brasil reflete um fenômeno global: à medida que o planeta aquece, eventos extremos como esse se tornam mais comuns.

 

Onda de calor de 2025: o outro extremo

Menos de um ano depois das enchentes, em fevereiro de 2025, o Rio Grande do Sul enfrentou temperaturas recordes. O município de Quaraí registrou 43,8°C, a maior temperatura já registrada no estado. O calor extremo levou a uma crise hídrica, com diversas cidades declarando estado de emergência devido à seca. O impacto na saúde pública foi imediato: hospitais registraram um aumento significativo de casos de desidratação, insolação e agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias.

 

O aquecimento global não apenas intensifica tempestades, mas também torna as ondas de calor mais severas e prolongadas. Segundo a NASA e a Organização Mundial da Saúde (OMS), temperaturas extremas aumentam os riscos de morte precoce, especialmente entre populações vulneráveis, como idosos e pessoas com doenças crônicas. Além disso, o calor extremo acelera a evaporação da água, reduzindo os níveis dos reservatórios e afetando a segurança hídrica.

 

A relação entre os extremos: as mudanças climáticas em ação

Os eventos de 2024 e 2025 demonstram como os impactos das mudanças climáticas já são uma realidade. Cientistas alertam que, conforme o planeta aquece, veremos cada vez mais contrastes climáticos como esses: longos períodos de seca seguidos de tempestades intensas, alternando entre extremos de calor e frio em um curto espaço de tempo.

 

Dados do IPCC mostram que a temperatura média global já aumentou 1,2°C desde a Revolução Industrial, e cada décimo de grau adicional aumenta significativamente a probabilidade de eventos extremos. As projeções indicam que, sem medidas urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, esses eventos se tornarão ainda mais frequentes e severos.

 

O que podemos fazer?

Diante desse cenário, a adaptação e a mitigação são essenciais. A construção de infraestrutura resiliente, a melhoria dos sistemas de drenagem e o investimento em fontes de energia limpa são algumas das estratégias que podem ajudar a minimizar os impactos dos eventos climáticos extremos. Além disso, políticas públicas que incentivem o reflorestamento e a conservação de ecossistemas naturais podem reduzir os riscos de enchentes e secas prolongadas.

 

A transição para um modelo sustentável é uma necessidade urgente. Os eventos no Rio Grande do Sul são um alerta para o que pode se tornar o novo normal caso não sejam tomadas medidas eficazes para conter o avanço das mudanças climáticas. O tempo para agir é agora.

 

Veja o conteúdo em: https://www.instagram.com/p/DG3oMORoKCu/

O Rio Grande do Sul viveu intensamente os extremos climáticos em menos de um ano, emitindo um alerta claro da ação das mudanças climáticas.

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