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A maior parte da produção científica mundial sobre biodiversidade vem da Europa (32%), seguida pelos Estados Unidos e Canadá (17%) e pelo Leste Asiático (16%). Apesar da América Latina ser responsável por apenas 11%, a concentração da pesquisa sobre biodiversidade na região é três vezes maior que a média global. O Brasil e o México lideram a produção acadêmica na América Latina, responsáveis por 58% dos estudos da região. Esses dados são particularmente relevantes para a COP16 da Biodiversidade, que ocorrerá em Cali, na Colômbia, dos dias 21 de outubro a 01 de novembro. Esta conferência, organizada pelas Nações Unidas, acontece a cada dois anos e tem como objetivo reverter a tendência de perda de espécies e ecossistemas que são importantes para a vida na Terra. Entre as principais pautas para este ano, estão: a restauração e preservação de 30% dos ecossistemas terrestres e marinhos até 2030; a redução dos impactos da poluição e do risco de extinção de espécies; e o financiamento para a conservação e o papel da cooperação internacional.

América Latina lidera pesquisas sobre biodiversidade. A concentração de pesquisas na área é três vezes maior que a média global.

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