Há mais de 10 anos, os agrônomos da empresa vêm criando diferentes tipos de cafeeiros, tentando encontrar aqueles que produzam uma grande quantidade de frutos em um período de tempo relativamente curto e, entre outras coisas, resistam à ferrugem do café, uma doença que ataca os cafeeiros e é agravada pelas alterações climáticas.
O café é uma cultura exigente – o café arábica, a variedade mais popular, em particular. E as mudanças climáticas representam uma ameaça para a produção do grão.
“Para crescer adequadamente, as lavouras de café requerem níveis específicos de temperatura, luz e umidade”, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Atualmente, as condições ainda são satisfatórias em certas regiões da América Latina, principalmente numa que o relatório do BID chama de “Cinturão do Café”.
Contudo, o banco alerta que até 2050 “o aumento das temperaturas reduzirá a área adequada para o cultivo de café em até 50%”.
As mudanças climáticas poderiam acarretar em países inteiros tendo de abandonar a produção de café ao longo dos próximos anos, observou o BID. A Starbucks que afirma comprar cerca de 3% de todo o café mundial.
